O presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, Luís Pedroso, mostrou-se descontente com o volume do som proveniente de colunas instaladas na via pública frente à Sé Catedral durante a Noite Branca de Braga.
O autarca efetuou um pedido de uma Providência Cautelar que lhe foi negada face ao licenciamento de instalações de som de DJs para o evento naquela zona da cidade durante as noites do evento. Os moradores da Sé têm também contestado o volume do som durante a iniciativa.
O autarca marcou presença na Noite Branca frente à Sé para fazer o balanço da situação face à música e informou que irá entregar equipamentos de medição de som às autoridades para efetuar a devida fiscalização, uma vez que a Polícia não tem estes aparelhos.
“São quase três da manhã e já se pode fazer um balanço. O que se passou hoje na Rua Dom Paio Mendes e ontem no Campo das Hortas foi um martírio. Não bastava um DJ mas eram dois ao mesmo tempo e com cinco agentes da PSP no local. Se foi para castigar-me pela Providência Cautelar, peço desculpa aos moradores pela barbaridade. Como a Polícia Municipal e a PSP não têm equipamento para medir o som, o Executivo da nossa União de Freguesias deliberou por unanimidade comprar equipamentos para oferecer às duas entidades. Pode e deve haver Noites Brancas, muitas pessoas, animação, mas respeito por quem ali habita. A cultura não são DJs e vi muita coisa que gostei como, por exemplo, ao lado da Igreja da Misericórdia que foi muito bom”, referiu o presidente.