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Jovens refugiados pintam mural em Vila Verde

A pintura contou com a participação de dez jovens refugiados com idades entre os 11 e os 19 anos.

© CM Vila Verde

Encerrou hoje em Vila Verde o trabalho de um grupo de jovens refugiados e migrantes que se dedicaram à pintura de um mural de arte urbana, no âmbito do projeto global e de inclusão ‘Habito o Mundo’, desenvolvido pelas fundações ‘La Caixa’ e Calouste Gulbenkian.

“É uma experiência com impacto humanista extremamente rico, deixando marcas que promovem e transmitem valores importantes para uma sociedade melhor, mais inclusiva, coesa e desenvolvida”, sublinhou a presidente da Câmara de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes.

Em visita à zona de intervenção, a autarca agradeceu e deu os parabéns aos jovens e orientadores da iniciativa, destacando o embelezamento da área com as pinturas coloridas dos muros exteriores do antigo jardim de infância da Carvalhosa, em Vila Verde.

Júlia Rodrigues Fernandes salientou ainda os graffitis inspirados nos motivos dos Lenços de Namorados, sustentando a importância da cultura, da identidade e do modo de vida das comunidades locais nos processos de integração e valorização social.

Com o apoio do Município, a pintura graffiti contou com a participação de 10 jovens refugiados, com idades entre os 11 e os 19 anos, numa ação orientada pelos artistas Godmess e Hazul, coautores do mural de arte urbana.

Esta oficina, também acompanhada pelos serviços de ação social da Câmara de Vila Verde, permitiu aos jovens conhecer e executar diferentes técnicas de arte Urbana, num processo de construção artística que visou estimular a criatividade e a arte como forma de expressão e educação não formal.

O projeto ‘Habito o Mundo’ está integrado no plano ‘PARTIS & Art for Change’, uma iniciativa conjunta da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação “la Caixa” lançada em 2020, com o objetivo de fomentar e difundir o papel cívico da arte e da cultura participativas enquanto impulsionadoras de mudança e de transformação social.

O projeto é dirigido a refugiadas e migrantes, assim como outras crianças e jovens de outros contextos, de forma a proporcionar o desenvolvimento de competências na área artística, assim como a socialização e integração dos participantes. No leque de ações incluem-se oficinas de cerâmica e produção delivro com ilustrações, a par da criação de mural de arte urbana.

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