A Zome, mediadora imobiliária portuguesa com sede em Braga, fechou o primeiro semestre de 2024 com um volume de negócios mediado de 700 milhões de euros, registando um aumento de 29,57% face ao período homólogo.
A nível de transações imobiliárias, a Zome concluiu o semestre mediando a transação de 3.729 imóveis, representando um aumento de 23,12% em relação ao mesmo período do ano anterior. A faturação atingiu os 18 milhões de euros, um crescimento de 22,22% face a 2023.
Os valores médios de transação situaram-se nos 239.450 euros, indicando uma ligeira variação de 0,18% em relação a 2023, o que reflete uma estabilidade no valor das propriedades transacionadas.
No que toca ao mercado de clientes estrangeiros, a procura aumentou ligeiramente, passando de 11,3% para 12%, evidenciando o crescente interesse internacional no setor imobiliário português.
Para o segundo semestre de 2024, a Zome antecipa mudanças ligeiras no mercado, impulsionadas pelas recentes medidas governamentais referentes ao IMT, Imposto de Selo e garantias de financiamento, estabelecidas pelo Decreto-Lei 44/2024. “A regulamentação esperada para breve, promete facilitar o acesso dos jovens à aquisição de habitação, especialmente nas regiões periféricas de Lisboa, Porto e Braga, bem como nos distritos interiores com valores de m² mais baixos. Estas medidas são vistas como fundamentais para permitir que mais famílias jovens possam estabelecer-se em Portugal”, explica Carlos Santos, CEO da Zome.
Com a preparação de centenas de processos de financiamento e venda de imóveis em curso, a Zome prevê um aumento moderado na dinâmica do mercado imobiliário, que “beneficiará muitas famílias, particularmente aquelas afastadas das grandes cidades”. Para além disso, o número crescente de frações em fase final de construção e prontas para escriturar “promete incrementar ainda mais a atividade de vendas de novas habitações”.
