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Guimarães quer ser Cidade Criativa em conectividade com várias entidades

CM Guimarães

O primeiro número da Revista “Guimarães C Visível” foi apresentado esta sexta-feira, produzida no contexto do projeto Bairro C e que almeja a edificação de um património imaterial de reflexão em torno da Cidade. Uma Cidade que é Cultura, Conhecimento, Criatividade e Ciência e também da Comunidade.

A vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Pinto, sublinhou o objetivo de cimentar o estatuto de cidade criativa. “Guimarães quer ser uma cidade criativa e ir mais longe, uma cidade que constrói e se reconstrói e consegue articular-se com várias entidades, com as pessoas e estabelecer a conectividade para dar a coerência a um trabalho mais desenvolvido”, disse, salientando que  “esta ideia está patente na revista que proporciona uma discussão e reflexão coletiva em torno de diferentes perspetivas do território e que contempla a zona entre Couros e a Rua da Cruz de Pedra, em Guimarães, promovendo o trabalho de públicos, a cocriação comunitária e a mediação dos habitantes do espaço”.

A publicação resulta “num bom contributo para pensar o futuro e como tudo se alicerça à volta da construção de um novo espaço, através da diversidade dos artigos e de grande qualidade”, salientou Adelina Pinto, na sessão que decorreu no Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura (CAAA).

“O Poliformismo da Cidade Criativa” foi ainda tema para a primeira sessão do ciclo de conversas, com as intervenções de Eduardo Brito, Ricardo Vieira Lisboa e Alexandre Mendes, sob moderação de Paulo Lopes Silva.

Eduardo Brito explicou na sua intervenção o “uso excessivo” do Castelo de Guimarães ou a imagem de D. Afonso Henriques, advertindo que “há muito mais para mostrar” defendendo um “jogo de equilíbrios” para salvaguardar outros espaços, na medida em que “tudo parece cristalizado à volta do Centro Histórico”.

Alexandre Mendes realçou a necessidade de “encontrar algo que nos segura à cidade e compreender as pessoas” onde enaltece que “é fundamental apostar no teor e autenticidade”. Considera que “em Guimarães a população ama a cidade com autenticidade” e recordou “as enchentes das pessoas de Guimarães nos eventos da Capital Europeia da Cultura”.

O cinéfilo Ricardo Vieira Lisboa apontou a “opção pessoal de cada um” para definir os “circuitos turísticos” para conhecer as cidades. Constata que “as cidades, através das associações, podem ajudar a criar uma espécie de roteiros através de várias estratégias que podem ir ao encontro da vontade das pessoas”.

A programação das iniciativas do Bairro C prosseguem este sábado com uma performance da Ondamarela com os Jovens Cantores de Guimarães e habitantes de Couros, no Instituto de Design, a partir das 17:00. Segue-se a segunda sessão do Ciclo de Conversas, na Pousada da Juventude. O tema desta sessão é “Couros: um rio, um território e uma comunidade”, com intervenções de António Lamas, Ana Bragança e Carlos Ribeiro. A entrada é limitada a 20 pessoas e terá transmissão online.

No domingo, realiza-se o concerto de Dada Garbeck para o lançamento do disco “The Ever Coming – Cosmophonia”, a partir das 18:00, na Balckbox do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG).

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