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Governo de Angola escolhe Universidade do Minho para mestrados de ensino

UMinho

A Universidade do Minho assina esta sexta-feira, dia 28, protocolos com o Governo de Angola e com três Institutos Superiores de Ciências da Educação (ISCED) daquele país, tendo em vista a implementação de mestrados de formadores de educadores de infância e de professores desde o ensino básico ao ensino secundário. A cerimónia ocorre às 12:00, no salão nobre da Reitoria da UMinho, no Largo do Paço, em Braga.

A sessão conta, da parte de Angola, com representantes do Plano Nacional de Formação de Quadros e os presidentes dos ISCED de Huíla (pré-escolar), Benguela (ensino primário) e Luanda (ensino secundário). Pela UMinho, prevê-se a presença do reitor, Rui Vieira de Castro, da vice-reitora para o Ensino, Laurinda Leite, da pró-reitora para a Internacionalização, Carla Martins, do presidente do Instituto de Educação, Leandro Almeida, e dos coordenadores dos mestrados, José Augusto Pacheco, Maria Alfredo Moreira, Cristina Parente, Íris Pereira e José António Brandão.

O Governo de Angola considera necessário capacitar os seus professores desde o pré-escolar ao ensino secundário, sobretudo em metodologias de ensino, didática e supervisão. Para isso, elegeu a Universidade do Minho entre as instituições de ensino superior de Portugal, reconhecendo o seu longo percurso na área. O protocolo que vai ser assinado inclui compromissos e recursos de cada parte envolvida e tem uma dimensão relevante em período de pandemia. Os docentes angolanos selecionados para a frequência destes mestrados são jovens, com limite de 35 anos de idade, pretendendo o Governo de Angola que esta iniciativa e investimento tenham impacto a longo prazo, pois todos eles vão estar envolvidos na formação de futuros educadores e professores.

A par dos mestrandos, o projeto inclui a vinda de duas dezenas de docentes dos ISCED (pares pedagógicos) para lecionarem em parceria com os docentes da Universidade do Minho, assegurando assim uma contextualização dos conteúdos e processos à realidade de ensino angolano, nomeadamente em termos dos manuais escolares e das práticas instituídas. No conjunto, esta formação vai envolver 70 mestrandos e 20 pares pedagógicos, estendendo-se as aulas na Universidade do Minho até setembro/outubro.

Os três mestrados em causa foram criados pelo Governo angolano, estão na alçada dos ISCED e têm um forte envolvimento da UMinho na sua organização e lecionação, incluindo aulas de várias disciplinas em Braga. A abertura dos cursos ocorreu há dias em Luanda, na presença de três ministros angolanos e do embaixador de Portugal em Angola, entre outras figuras.

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