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BragaFrancisco Rodrigues dos Santos reuniu com empresários da restauração em Braga

Francisco Rodrigues dos Santos reuniu com empresários da restauração em Braga

Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do CDS-PP, esteve este sábado em Braga para reunir-se com a União de Restaurantes de Braga de Apoio ao Covid-19 (URBAC19) e a Associação Comercial de Braga (ACB) para analisar o impacto da crise pandémica no setor da restauração.

“A restauração é um dos setores mais fustigados pela situação que atravessamos, com perdas muito acentuadas nos últimos meses que se debate com sérias dificuldades em manter os seus estabelecimentos de portas abertas e salvar os empregos dos seus trabalhadores”, disse o líder do CDS-PP.

Francisco Rodrigues dos Santos afirmou que “o CDS propõe uma estratégia para a retoma da Economia, assente na recapitalização das empresas e num quadro de baixos impostos, para que se possa captar investimento, promover a atividade económica e gerar emprego”.

O líder centrista entende que “o caminho que o Governo tem seguido, de mais endividamento para as empresas com recurso a crédito e assente numa lógica de adiamento de obrigações fiscais, não pode manter-se para futuro. É por isso que propomos medidas, como o alargamento do lay-off simplificado até ao final do ano, uma vez que o Governo previa que se gastasse mil milhões de euros por mês e, até agora, registam-se uma execução de trezentos milhões. Estender esta medida até ao final de 2020, seria muito útil para que os empresários pudessem resistir esta crise e pagar ordenados aos seus funcionários”.

Francisco Rodrigues dos Santos defende a eliminação dos Pagamentos por Conta, uma vez que “esses são baseados em cálculos de faturação que não têm qualquer tipo de paralelismo com os do ano 2020, onde se está a notar um arrefecimento uma paralisação muito grande da atividade económica”. “A duplicação do valor das linhas de crédito às empresas, sendo que uma percentagem delas deve estar consignada a fundo perdido, porque as empresas que compõem a maior parte do nosso tecido empresarial estão alavancadas em dívida e não podem contrair mais. É necessário que o Estado injete liquidez na Economia, uma percentagem garantida por si, que seja garantida por si, que seja fundo perdido e que não agrava a situação de Tesouraria das empresas”, ressalvou, defendendo, ainda, “um mecanismo de acerto de contas entre o Estado e os contribuintes, que permita a uma empresa ou um particular, a quem o Estado deve dinheiro, poder descontar o valor dessa dívida em impostos ou contribuições pagas ao Estado e, por último, a renovação do adiamento das obrigações fiscais até ao final do ano”.

Por fim, o centrista acrescenta que “estas são medidas que ajudariam a revitalizar a atividade económica, aquilo que chamamos de uma vitamina CDS para salvar empregos e reativar a economia do país”.

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