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Feira Afonsina regressa a Guimarães de 23 a 26 de junho

© CM Guimarães

Guimarães quer assinalar o Dia Um de Portugal, 24 de junho, alusivo às comemorações da Batalha de S. Mamede de 1128 de uma forma “sentida por todos”. A Sessão Solene das Comemorações do 24 de Junho será aberta ao público no Campo de S. Mamede. Esta terça-feira decorreu a apresentação do programa das comemorações do Dia Um de Portugal, das Jornadas Históricas (25 de junho) e da Feira Afonsina (23 a 26 de Junho).

Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, frisou a importância de “afirmar o Dia Um de Portugal – 24 de Junho – como o feriado que é sentido por todos, que todos o reconhecem, que todos participam e ficam imbuídos deste espírito de fazer algo mais que passe das fronteiras do concelho, para a lá das fronteiras da região, que seja sentido em todo o país. Associamos, através das Jornadas Históricas, conhecimento rigoroso, científico e histórico para consolidar esta ideia fundamental da data fundadora da nossa nacionalidade e com isso fazer permanecer e aprofundar esse sentido de pertença de todos, com iniciativas para o grande público, para que que não seja só um feriado dos vimaranenses, mas de Portugal”.

A sessão solene no dia 24 de Junho está agendada para as 18:30, no Campo de S. Mamede, numa cerimónia marcada pela atribuição das honoríficas da Cidade.

Entre os dias 23 e 26 de junho, regressa a Feira Afonsina sob o tema “Do Condado ao Reino” com algumas novidades como o “Acampamento Templário” ou o “Quotidiano Monástico”, assim como o regresso do “Quelho das Desgraças”. Estas são algumas das áreas temáticas, juntando-se ainda “O Burgo”, “Acampamento dos Petizes”, “O Jardim dos Infantes” e o “Largo do Oculto”, integrando ainda a as zonas de Iguarias e Mercadores, atividades para o público e o espetáculo de recreação “Do Condado ao Reino”

Paulo Lopes Silva destacou a participação de associações locais e perspetiva uma grande afluência de pessoas a Guimarães. “Na vila de baixo não teremos mercadores alimentares precisamente numa perspetiva de dar também possibilidade aqueles que já são pré-existentes, que já estão no espaço, depois de dois anos difíceis. Gostava de deixar aqui o desafio para que não só no espaço da feira, mas em toda a cidade, o comércio e a restauração se preparem para darem resposta à procura, dado os sinais dos últimos eventos e que apontam para a presença de centenas de milhares de pessoas ao longo desses dias em Guimarães”, sustentou.

O programa completa-se com a realização das Jornadas Históricas no dia 25 de junho. Este evento tem como objetivo “dar visibilidade às investigações que se vêm produzindo sobre a época medieval e moderna, facultando também aos jovens investigadores a oportunidade de apresentarem e publicarem os seus trabalhos”, referiu Isabel Fernandes, Diretora do Paço dos Duques de Bragança, do Castelo de Guimarães e Museu de Alberto Sampaio.

Nota de destaque nas Jornadas Históricas para a conferência de abertura por Arnaldo Sousa Melo, doutor em História da Idade Média pela Universidade do Minho e EHESS (Paris) sobre o tema “Mesteres e Mesteirais na Idade Média: entre a indústria e o artesanato”.

Nesta edição será lançado o segundo número da Revista Afonsina alusiva ao tema da edição anterior. “Definimos uma corrente escrita destas jornadas, pois não queríamos que houvesse simplesmente um espaço em que se falasse da história, mas que se produzissem textos e informação que fosse difundida sobre este período da idade média e da idade moderna da história de Portugal”, salientou Antero Ferreira, Presidente da Sociedade Martins Sarmento.

O programa completo pode ser consultado aqui.

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