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Eurodeputado José Gusmão do Bloco de Esquerda visitou Rio Este em Braga

© Bloco de Esquerda

José Gusmão, eurodeputado do Bloco de Esquerda, esteve em Braga onde visitou as margens do Rio Este. A visita do bloquista deve-se às “sucessivas descargas poluentes efetuadas neste rio”.

O eurodeputado foi acompanhado por uma comitiva de candidatos autárquicos em Braga, entre os quais Alexandra Vieira, candidata à Câmara Municipal, e António Lima, cabeça de lista à Assembleia Municipal.

José Gusmão lembrou que, nos últimos cinco anos, o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente recebeu 125 denúncias de descargas poluentes no Rio Este. “Em 2019, só três empresas foram multadas e, em 2020, apenas uma. Esta situação levou que questionássemos a Comissão Europeia. É inaceitável que continue a ser alvo de descargas poluentes que acabam demasiadas vezes por não serem devidamente punidas. A Comissão ainda não respondeu, apesar de o prazo já estar ultrapassado. Assim, após esta visita, vamos insistir novamente. No início de julho houve mais uma descarga poluente no rio. É fundamental que esta situação se altere”, afirma o eurodeputado.

“A Câmara de Braga gastou milhões de euros a canalizar um rio, mas refere não ter dinheiro para tratar os efluentes domésticos e separá-los das águas pluviais. Não faz sentido. Não se podem fazer obras só para ‘encher o olho’. Um rio não é um esgoto”, reforçou.

Já Alexandra Vieira, referiu que “as origens das descargas poluentes quase nunca são identificadas e uma das razões tem a ver com o facto de não estar concluído o cadastro de águas residuais. Muitos coletores de águas residuais estão direcionados para as águas pluviais quando deveriam estar para a ETAR. O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda já questionou a Agência Portuguesa do Ambiente, que remete precisamente para a ausência de cadastro”, disse a candidata à Câmara de Braga.

Sobre esta visita, António Lima falou que “os parques que ladeiam as margens do Rio Este são o pulmão de que a cidade de Braga não pode prescindir. Impõe-se continuar a revitalização do rio e impedir e evitar tudo que atente contra este espaço é este rio dos quais a população de Braga se vem apropriando como zona de lazer e de prática desportiva da qual já não prescinde por ter-se apercebido da sua essencial importância”, destacou.

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