Apostado em afirmar o concelho como um território dinâmico e diferenciador onde a cultura e a arte se assumem como atrativos potenciadores de valor económico e social, o Município de Esposende vai investir na criação de um parque escultórico, com particular enfoque no Parque da Cidade, na zona sul da cidade, e no Parque Desportivo Municipal, a norte.
O objetivo é “ir dotando, de forma faseada, o espaço público de obras de arte de relevante interesse e valor, por forma a que, dentro de alguns anos, Esposende possa dispor de um conjunto de peças que, por si só, seja um atrativo cultural e turístico”.
Para tal, e de acordo com proposta de normas aprovada pelo executivo municipal em reunião de Câmara, o Município pretende “aproveitar a diáspora, estabelecendo pontes com individualidades e entidades espalhadas pelo mundo, que possam colaborar com o Município neste desígnio”. Para além destas parcerias, o mecenato é outra via que a Câmara Municipal pretende explorar, na convicção de que “todos têm a ganhar ao potenciar o território, tanto no plano cultural como turístico”.
Benjamim Pereira refere que “o Município tem vindo a renovar e a redobrar a sua atenção e investimento no setor cultural, nomeadamente através de um projeto de implementação de obras de arte em espaço público”. Aponta, a título de exemplo, as obras que pontuam a cidade, entre as quais o mural “Mulheres do Mar”, de Vilhs, e o “Padrão do Mar”, de Volker Schnüttegen, ou, em Fão, a escultura “A Noiva, de AscânioMMM, vincando, no entanto, que “estamos a falar de um investimento e dimensão a outra escala, trazendo ‘o mundo’ para Esposende e reforçando a atratividade deste território”.
A dias de deixar o cargo de presidente da Câmara para presidir ao IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, Benjamim Pereira evidencia a sua visão de futuro, catapultando Esposende para “um patamar superior em termos artísticos, mas também a nível económico e social”.
“Esta postura assenta na pertinência de se assumir a cultura como vetor indissociável dos processos de transformação que marcam as economias e sociedades globalizadas, independentemente das suas escalas e densidades populacionais”, refere o autarca.
