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Esposende lança concurso para reabilitar Forte de S. João Baptista

© CM Esposende

O Município de Esposende acaba de lançar o concurso público para o projeto de reabilitação do Forte de S. João Baptista, no valor aproximado de 260 mil euros. O prazo para a fase de desenvolvimento do projeto é de 180 dias. Após a cedência, por um período de 50 anos, pelo valor de 204 mil euros, o Município avança para o cumprimento da parte contratualizada que prevê o investimento de 1,5 milhões de euros na requalificação deste imóvel.

O presente concurso tem por objeto a elaboração dos projetos de arquitetura e de especialidades e demais estudos e planos aplicáveis, para a obra de “Reabilitação e ampliação do Forte de S. João Baptista”, tendo por base os objetivos programáticos que visam a criação de condições para o uso de público, tendo como principal serviço a instalação do Centro Interpretativo do Litoral Norte.

Após o longo processo que culminou, a 28 de setembro de 2018, na cedência do forte – e na entrega de uma parcela de terreno da Estação Radionaval de Apúlia -, por parte do Estado, ao Município de Esposende, já ali foram efetuadas pequenas intervenções que permitiram organizar exposições e atividades culturais.

Por via deste acordo com a Administração Central e no âmbito de uma parceria com a Universidade do Minho, o Município de Esposende irá criar duas unidades dedicadas à investigação e tecnologia marinhas. Na Estação Radionaval de Apúlia ficará instalado o Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha (IMCTM) e no Forte de S. João Baptista será criado o Centro Interpretativo do Litoral Norte, sendo que, neste caso, a parceria envolverá outras entidades, para além da Universidade do Minho.

O projeto agora lançado a concurso prevê duas áreas expositivas (uma dedicada ao Património Cultural – Arqueologia Subaquática, nomeadamente o Naufrágio de Belinho; outra dedicada ao Património Natural – projeto OMARE e outros), um aquário, um mini laboratório para apoio a projetos de investigação, um BiblioCafé ou ScienceCafé, auditório para conferências com 50 a 60 lugares, e poderá vir a acolher os serviços centrais do Parque Natural do Litoral Norte.

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