O Santuário do Bom Jesus de Braga acolheu, esta quarta-feira, cerca de uma centena de alunos das turmas de 3º Ciclo, que se inscreveram no contexto das comemorações do Dia da Criança e dos 140 anos do Elevador do Bom Jesus.
Esta iniciativa incluiu duas viagens neste aparelho icónico e secular, assim como uma visita guiada pela Basílica e ao Centro de Memórias do Bom Jesus. Neste espaço cultural, os alunos tiveram a oportunidade de visitar a exposição “Estância Elevada”, que se encontra patente ao público até dia 25 de setembro e onde foi possível percorrer cronologicamente todo o historial associado às origens deste projeto vanguardista para o seu tempo, assim como a vertente técnica e sustentável que o mesmo possui. Para além desta aproximação lúdica, cada aluno recebeu, para memória posterior e como base para futuras investigações na área, o catálogo da exposição e o programa que inclui todos os eventos que irão decorrer ao longo dos próximos meses e que pretendem evidenciar e valorizar esta peça invulgar que faz as delícias tanto dos miúdos como de todos os graúdos que visitam este Santuário e a Estância do Bom Jesus do Monte, Património da Humanidade com distinção UNESCO desde 2019.
Segundo palavras do presidente da Confraria do Bom Jesus, Cónego Mário Martins, “deste modo, introduzimos uma nova vertente presente nestas comemorações, ou seja, a vertente do conhecimento. O convite a comunidades escolares permitirá apresentar o Elevador num contexto de educação não formal, fugindo à rotina diária da sala de aula, motivando os alunos para a valorização de um meio de transporte histórico e sustentável, por outro, a possibilidade de outros públicos poderem também aceder a esta oferta de visita poderá proporcionar à comunidade a apresentação do Elevador numa perspetiva menos conhecida, mostrando o seu sistema de funcionamento e os elementos técnicos associados”.
“Procuraremos aprofundar a ligação com os visitantes em torno do conhecimento, salvaguarda e valorização deste bem inestimável, que evidencia o papel e os novos desafios que uma obra prima da engenharia e símbolo do património industrial podem fazer emergir no presente, mas também em vista do futuro”, finalizou.
