
A Cruz Vermelha Portuguesa vai realizar amanhã, 8 de maio, o seminário internacional “Crise Climática e ODS: Ação Humanitária da Cruz Vermelha no Século XXI”, em Braga, no âmbito das celebrações para o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
O evento, que terá lugar no Centro de Juventude de Braga, entre as 09h:00 e as 13:00, visa a promoção de uma reflexão sobre o impacto da crise climática nas comunidades locais e o papel das organizações humanitárias na construção de respostas sustentáveis, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O seminário inclui painéis temáticos com especialistas da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), do Centro Climático da Cruz Vermelha e da Cruz Vermelha Espanhola. O programa contempla ainda um debate final sobre os principais desafios e soluções para o futuro da ação humanitária, culminando com a intervenção de encerramento do Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva. São esperadas diversas delegações da Cruz Vermelha, representantes da comunidade académica e técnica, entidades institucionais e parceiros locais.
O segundo momento da celebração traduz-se num gesto simbólico com a iluminação de monumentos nacionais a vermelho, na noite de 8 para 9 de maio. Este gesto pretende homenagear os princípios humanitários que norteiam a ação da Cruz Vermelha há mais de 160 anos e reforçar o apelo à dignidade humana, num momento em que o respeito pelo Direito Internacional Humanitário e a proteção de civis e trabalhadores humanitários enfrentam sérias ameaças.
A Cruz Vermelha Portuguesa lançou o desafio às entidades gestoras de monumentos nacionais para se associarem a esta ação nacional, iluminando os seus espaços de vermelho – a cor que simboliza proteção, neutralidade e solidariedade.
Na cidade de Braga, o edifício a ser iluminado será a sede do Turismo, localizada na Avenida Central. Em todo o país, muitos outros monumentos vão também vestir-se de vermelho, associando-se simbolicamente a esta causa. Até ao momento, já confirmaram a sua participação os municípios de Águeda, Amarante, Braga, Cascais, Castro Marim, Évora, Figueira da Foz, Gondomar, Lisboa, Maia, Mangualde, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Seia, Seixal, Setúbal, Sintra, Castro Verde, Guimarães, Ílhavo, Alcoutim, Trofa e Sanguedo – estando ainda previstas novas adesões de norte a sul do país.