
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, fez esta quarta-feira atualização da situação da pandemia da Covid-19 no concelho e apelou a todos os bracarenses que adotem um sentido de responsabilidade para o cumprimento do confinamento.
O autarca sublinhou que apesar das ligeiras melhorias ao longo dos últimos dias em Braga, o concelho continua em risco extremo de contágio.
Só no mês de janeiro, houve um agravamento de quase 6 mil casos de Covid-19 no concelho para um total de 16 mil bracarenses que ja foram infetadas, o que representa mais de 8% da população. Neste período, morreram 30 pessoas associadas à doença, subindo para 180 óbitos no concelho.
Atualmente, encontram-se 190 pessoas internadas no Hospital de Braga, das quais 30 em cuidados intensivos. Ricardo Rio disse que o número de internados duplicou face ao início do ano.
O autarca destacou que há cada vez pessoas mais jovens internadas por Covid-19. “Nesta circunstância, é importante notar que houve uma alteração drástica daquilo que era o perfil ao nível dos infetados. Já não se trata apenas de pessoas idosas. São cada vez mais aqueles que têm sido internados com menos de 50 anos ou até mais jovens”, frisou.
“É obviamente uma situação extremamente grave que obriga a aplicar um sentido de responsabilidade muito grande, quer nas atitudes de cada um no respeito das normas que devemos respeitar e que têm sido profusamente divulgadas o longo dos últimos meses, quer do ponto de vista também coletivo ao nível das regras que estão hoje impostas ao nível do confinamento e que têm também de ser respeitadas por cada um e por todos de forma absolutamente escrupulosa”, referiu o edil.
Ricardo Rio afirmou que há alguns estabelecimentos que continuam a violar as medidas, mantendo as portas abertas. “É absolutamente intolerável que um pouco por todo o concelho ainda exista um ou outro estabelecimento que teime em violar as regras e alimentar condutas que são fatores de risco para a propagação do contagio. Tem sido pratica da Polícia Municipal, da PSP e da GNR aplicar uma lógica de tolerância zero a todas essas situações que a todos põem em risco”, finalizou.