Carlos Brito Dias, compositor e maestro natural de Braga, está entre os dois finalistas do 18.º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim com a obra “das sombras que nos cegam”.
Juntamente com a obra de Carlos Brito Dias, o júri, formado por Fátima Fonte (presidente), Ana Seara, Dimitris Andrikopoulos e Rui Penha, selecionou “Ascetism”, de Gerson Batista, como outra finalista do concurso.
As duas peças finalistas serão estreadas no 47.º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, no dia 16 de julho, no Auditório Municipal, interpretada pelo grupo de música de câmara ars ad hoc.
No final do concerto, o júri anunciará os vencedores, atribuindo um prémio de 2.500 euros ao 1.º classificado e 1.500 euros ao 2.º. Haverá ainda um Prémio do Público, no valor de 500 euros. As obras premiadas serão editadas após a estreia.
O 47.º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim decorre de 11 a 27 de julho.
Percurso internacional de Carlos Brito Dias
Nascido em 1991, em Braga, Carlos Brito Dias é doutorado em Artes pela Universidade de Antuérpia e pelo Conservatório Real de Antuérpia, onde também concluiu o mestrado em Direção Orquestral. Com uma carreira internacional, já colaborou com formações como a Antwerp Symphony Orchestra, o ensemble recherche e o Linea Ensemble. A sua produção musical abrange desde peças para instrumentos solo e ensembles até obras orquestrais e música eletrónica, além de composições para cinema e projetos multidisciplinares. Recentemente, as suas obras “was birgst du so bang dein Gesicht?” e “[depois]” foram selecionadas os ISCM World Music Days 2024 (Ilhas Faroé) e ISCM World Music Days 2025 (Portugal), respectivamente. Atualmente radicado em Hong Kong, Brito Dias é Professor Convidado na Education University of Hong Kong (EdUHK) e maestro e Artistic Advisor da Asiartic Camerata.
