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Celorico de Basto celebrou o 25 de abril com as Músicas da Revolução

© CM Celorico de Basto

Foi num ambiente de festa e entusiasmo característico da liberdade que o Município de Celorico de Basto celebrou um dos grandes momentos da história de Portugal e da Democracia, a Revolução do 25 de Abril, com a apresentação das Músicas da Revolução. Um espetáculo que contou com a interpretação de músicas de protesto por intérpretes do concelho.

O espetáculo iniciou com a intervenção do presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima, que discursou de forma entusiasta demonstrando a importância e a força da democracia. “O 25 de Abril foi um dos maiores marcos históricos da nossa democracia, a força de um povo que cansado da ditadura articulou de forma pacífica e guiado pelas músicas da revolução, a libertação da censura imprimindo a liberdade. Uma liberdade que temos que enaltecer e valorizar, uma liberdade que nos permite evoluir de forma concertada, todos a caminhar no mesmo sentido, no sentido do crescimento do país na criação das melhores condições de vida para todos, de forma equitativa”, disse o edil.

O autarca observou a vitória de Macron como um reflexo da importância da liberdade face ao poder absoluto e ditatorial. “Foi uma vitória da democracia, da Liberdade, da continuidade da União Europeia. Foi uma vitória de todos aqueles que acreditam que só com a liberdade poderemos alcançar grandes feitos e fazer mais e melhor por toda a humanidade”, sustentou.

Pelo palco passaram músicas e poemas que marcaram e continuam a marcar as gerações com letras de intervenção que marcaram uma época mas que continuam atuais.

Pelo palco do Centro Cultural passou a Cooperartes que interpretou um medley com as músicas “A morte saiu à rua” e “Venham +5” de Zeca Afonso. O Zé Faria e Inês Calafate interpretaram “Vejam Bem” e “Vampiros” de Zeca Afonso e “Que Força é essa” e “Maré Alta” de Sérgio Godinho. Os Basfado interpretaram “Trova do Vento que passa” de Adriano Correia de Oliveira, “Os meninos do Huambo” de Paulo de Carvalho e “Os olhos Negros” de Adriano Correia de Oliveira. Os Cavaquinhos da Escola Profissional e Agrícola Eng Silva Nunes interpretaram “Venham mais cinco” e “Somos Livres” de Ermelinda Duarte. O jovem Eduardo Meireles cantou a músicas “Era tão bom” de Bezegol e por fim o Grupo Cultural de Gandarela interpretou a música “Venham mais cinco” de Zeca Afonso e “Depois do Adeus” de Paulo de Carvalho.

O espetáculo contou ainda com a leitura de um poema de protesto por Teresa Seco e a interpretação pelo Grupo de Teatro Celoricense (GTC) de um trecho da peça “o Referendo” de Bertolt Brest do livro “Terror e Miséria no III Rich”.

No final do espetáculo foram todos convidados, com os cravos na mão, a interpretar à capela a música “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso, uma das músicas mais simbólicas da Revolução dos Cravos.

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