A Comissão Política do CDS Braga fez uma visita à 56.ª edição da AGRO, que recebeu mais de 50 mil visitantes.
Nas palavras dos centristas, “o setor rural, nas suas várias esferas, tem, nesta região, uma importância acrescida que nem sempre é valorizada e potenciada pela estrutura governamental. Apoios ao investimento, à melhoria do setor e ao empreendedorismo no desenvolvimento rural são exíguos na oferta e apoios. Numa era em que o conceito de sustentabilidade impera, acreditamos que o desenvolvimento rural pode contribuir, em larga medida, para uma região e território mais sustentáveis. A AGRO é exemplo de que o mundo rural continua a assumir um importante e indispensável papel na recuperação e crescimento económico”.
Altino Bessa, presidente da Concelhia do CDS e vereador municipal, afirma que a AGRO sempre foi e continuará a ser uma espécie de “ode” ao setor agrícola e a todos os que neste investem, apesar dos parcos apoios estatais. “Devo ressalvar que a AGRO tem significado uma margem fundamental na sensibilização para a valorização do património rural. Nestes quatro dias de feira e/ou mostra, os agentes rurais, por via das várias conferências inseridas no programa, são convidados a refletir sobre os respetivos territórios e a aplicar estratégias originais de desenvolvimento sustentável e de qualidade, centradas em novas formas de valorização do património natural e cultural e de reforço do ambiente económico, nomeadamente, contribuindo para a criação de postos de trabalho e de melhoria da capacidade organizacional das comunidades rurais”, disse o centrista.
“Esta vertente formativa e empreendedora leva a que se olhe o mundo rural como um setor de oportunidades para o futuro. É facto inegável que o Governo Central não incentiva nem apoia a cooperação inter-territorial e transnacional como forma privilegiada de divulgar e transferir experiências inovadoras e bem-sucedidas, viabilizando projetos conjuntos e estimulando relações de colaboração entre os territórios rurais comunitários. Consideramos imperativo o apoio à agricultura familiar, ao desenvolvimento dos produtos de qualidade e à valorização do ambiente e do património rural. A AGRO faz parte da identidade e memória do concelho. Prova disso foi a belíssima exposição cronológica que pudemos visualizar nesta edição. Uma parede preenchida com tantas memórias, desde a 1.ª edição desta feira. Foram dias onde o passado e o futuro se cruzaram porque olhamos para o setor como fundamental para o futuro do país e das camadas mais jovens. Pretendemos salientar também a vertente solidária desta 56.a edição da AGRO por via da iniciativa ‘A AGRO Ama a Ucrânia’. Obrigada a todos os visitantes que contribuíam para esta causa”, acrescentou Altino Bessa.
“É urgente que se coloquem na praça políticas promotoras de auto- sustentabilidade para que os nossos agricultores e empresas da área rural possam investir e inovar no território a pensar no futuro. Só assim teremos um desenvolvimento rural sustentável, equilibrado e gerador de riqueza”, finalizou.