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Município de Braga assegura obras no Jardim de Infância de Lamas

No decorrer do atual mandato, o Município de Braga investiu mais de 300 mil euros em intervenções na freguesia de Lamas, com uma parte significativa a servir para a requalificação da piscina e da zona desportiva.

Os números foram avançados por Ricardo Rio, durante uma visita à freguesia que o Executivo Municipal efetuou esta quarta feira. Para o futuro, explicou o autarca, “existem muitos outros projetos a concretizar numa freguesia que tem uma dinâmica muito importante para todo o concelho e que tem sido um parceiro muito ativo na concretização de objetivos comuns”.

Uma das necessidades identificadas, prende-se com a intervenção no Jardim de Infância, uma obra inaugurada em 2005, mas que apresenta muitas lacunas de construção como infiltrações, humidade ou falta de aquecimento. “Esta é uma valência muito importante numa zona do concelho que tem todas as condições para crescer em termos demográficos e captar mais famílias e jovens. Nesse sentido, estamos cientes que os equipamentos escolares têm de corresponder a essa necessidade”, referiu Ricardo Rio, adiantando que “este caso de Lamas está perfeitamente sinalizado e esperamos avançar em breve com uma intervenção que qualifique este espaço”.

Durante a visita, Ricardo Rio assistiu ao arranque dos trabalhos do Lar de Idosos de Lamas, um equipamento “muito ambicionado e que vai trazer inúmeros benefícios para não apenas para a freguesia, mas para toda esta zona, criando postos de trabalho e novas dinâmicas”. Para a concretização desta nova valência, localizada junto à Piscina de Lamas, o autarca lembrou o papel “fundamental da InvestBraga e do Pelouro do Urbanismo que deram todo o contributo para que este projeto fosse agora uma realidade, através do reconhecimento como um investimento estratégico para o concelho”.

Uma das questões que mereceram atenção por parte do autarca, prende-se com a salvaguarda do impacto do Rio Ledo. Em períodos de maior pluviosidade, a população é afetada com a subida das águas na zona da ponte de Lamas, impedindo a circulação. “Do ponto de vista técnico, estamos disponíveis para apoiar este projeto e esperamos que possa vir a ter o envolvimento da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que noutros locais tem estado disponível para apoiar intervenções de qualificação ambiental e de minimização e mitigação de impactos em zonas alagáveis. Neste caso do Rio Ledo, trata-se uma intervenção premente não só para Lamas, mas também para as freguesias vizinhas que utilizam este acesso”.

Um dos projetos para o futuro é a criação de uma pista de BTT, junto ao loteamento da Bouça do Paço, num local aprazível e com um enquadramento paisagístico muito interessante. “É mais um desafio que a Junta de Freguesia nos lançou e que reputamos como um projecto diferenciador. Estamos abertos a essa possibilidade e vamos estudar esse projeto que irá muito para lá do impacto na própria freguesia traduzindo-se, mais uma vez, num equipamento para todo o concelho”, considerou Ricardo Rio.

A finalizar, o autarca enalteceu o esforço da Junta de Freguesia e particularmente do seu presidente “em criar um verdadeiro espírito de comunidade” ao lançar as bases para a criação da Associação de Freguesias da Veiga de Penso. “Acho que é um exemplo que devia ser replicado noutros contextos do nosso território e o presidente João Alves tem sido um dos motores desse desígnio ao tentar juntar os presidentes de freguesias vizinhas numa perspetiva mais alargada de território para toda esta zona da Veiga de Penso e que espero que venha a trazer bons dividendos no futuro”, disse.

Por seu turno, o presidente da Junta de Freguesia de Lamas considerou “urgente” a intervenção no Jardim de Infância e lembrou que a questão do Rio Ledo, é um problema transversal às freguesias vizinhas e que a resolução deste caso está nas mãos da APA e do Ministério do Ambiente. “Já efetuámos diligências junto dessas instâncias, não podemos reclamar só para a Câmara. Nós, Juntas de Freguesia, também temos que fazer o nosso papel e reclamar perante as instituições que têm a responsabilidade direta. Neste caso concreto, a Câmara não tem muito poder de intervenção, uma vez que cabe ao Ministério do Ambiente dar resposta e, mais importante ainda, autorizar a intervenção”, explicou João Alves.

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