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Junta de Gualtar desmente ter sido informada para a realização das praxes na Universidade do Minho

A Junta de Freguesia de Gualtar desmentiu as declarações de Pedro Domingues, Papa da Academia Minhota, ao jornal Público, que garantiu que as autoridades e esta Autarquia, onde se situa o pólo em Braga, estavam já informadas sobre a retoma das praxes durante o mês de julho.

Em comunicado, o Executivo referiu que as afirmações do Papa são “injuriosas” para com a Junta de Freguesia e para com os gualtarenses, e que nunca foi contactada que as praxes iriam ser retomadas, além de ser contra qualquer tipo de ajuntamento face à situação pandémica. A Autarquia informou que vai mesmo alertar esta situação às autoridades competentes.

Leia o comunicado na íntegra:

A Junta de Freguesia de Gualtar vem publicamente manifestar repúdio pelas afirmações do estudante Pedro Domingues, responsável pelas praxes na Universidade do Minho, onde o referido estudante afirmou, a um órgão de comunicação social, ter sido fácil informar as autoridades e nomeadamente a Junta de Freguesia de Gualtar sobre a decisão de retomar as praxes.

Tais afirmações são absolutamente falsas!

Nunca a Junta de Freguesia foi contactada sobre qualquer Praxe, nem manifestou qualquer apoio à realização das mesmas. Nunca a Junta de Freguesia (que tem os seus espaços públicos encerrados) poderia ou poderá permitir tal situação.

São afirmações injuriosas para com a Junta de Gualtar e para com os Gualtarenses.

A Junta de Freguesia reafirma, publicamente, que dada a atual situação de pandemia é contra qualquer tipo de ajuntamento e irá continuar a denunciar tais situações, alertando sempre as autoridades.

Consideramos absolutamente imoral a realização de tais praxes e ajuntamentos nesta fase pandémica, estando algumas delas a ser realizadas por estudantes de cursos da área da Saúde (Enfermagem) como aconteceu no último fim de semana num terreno privado e que obrigou à intervenção da GNR no local a pedido do presidente da Junta de Freguesia.

A Junta de Freguesia solicita, por isso, às diversas autoridades que intervenham, por todos os meios ao seu dispor, de modo a inviabilizar a concretização destes ajuntamentos de estudantes, impedindo mesmo a sua realização em qualquer circunstância. Não podem, nem devem acontecer.

Consideramos, que caso se realizem as tais praxes, elas serão uma afronta aos muitos sacrifícios que todos os cidadãos têm feito ao longo dos últimos meses.

O Executivo da Junta de Freguesia

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