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JP Braga defende alargamento do horário dos estabelecimentos comerciais

A Juventude Popular de Braga, em consonância com a posição adotada pela Associação Comercial de Braga, veio a público repudiar a decisão do Governo, no que diz respeito ao alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos de restauração e similares, um dia depois da sua aprovação.

Para Renata Faria, “este retrocesso demonstra uma clara desorientação e desnorte por parte do Governo, criando falsas expectativas junto dos empresários”.

Para a líder da JP Braga, “é urgente operacionalizar medidas de apoio à economia, de forma a conter o aumento significativo do encerramento de empresas e, consequente, a perda de postos de trabalho. O alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos de restauração é algo positivo, na medida em que assume um papel importante para a economia local, permitindo um maior período de faturação. Esta medida, em época alta, poderá representar um acréscimo na faturação das empresas de, sensivelmente, 20%”, afirma.

Segundo Renata Faria, “a ampliação da janela temporal de funcionamento destes estabelecimentos, cumprindo as normas de higiene e segurança, é crucial para o combate à concentração e aglomeração de pessoas, que colocam em causa a saúde pública”.

Por sua vez, Rui Marques, diretor geral da Associação Comercial de Braga, demonstrou preocupação com o impacto da pandemia na sustentabilidade das empresas. “É urgente que se operacionalize o rápido pagamento do anunciado incentivo à normalização da atividade económica, de forma a injetar alguma liquidez na tesouraria das empresas e ajudá-las a ultrapassar este período difícil, bem como a rápida definição da medida sucessora de lay-off simplificado. O atual regime cessa no final do mês presente e, infelizmente, ainda existem milhares de empresas que necessitam deste apoio para postos de trabalho”. disse.

Apesar de já se verificarem alguns casos de encerramento de empresas, Rui Marques considera que “se não forem disponibilizadas rapidamente estas e outras medidas de mitigação dos efeitos negativos da pandemia, para o final do ano o cenário poderá ser muito mais negro”.

Após a reunião com a Associação Comercial de Braga, Renata Faria apelou que “para que todos os bracarenses privilegiem o comércio local e contribuam para o estímulo do mesmo, uma vez que, este é talvez o momento em que os estabelecimentos comerciais da cidade mais precisem do apoio de todos os bracarenses de forma a garantirem a sua sobrevivência e de todos os postos de trabalho adjacentes”.

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