Os alunos da Universidade do Minho que integram o “Cabido de Cardeais”, estrutura responsável da praxe na Academia Minhota, anunciaram esta segunda-feira a retoma das praxes presenciais durante o mês de julho.
“Comunica-se a toda a Academia Minhota que durante todo o mês de julho irão ocorrer praxes presenciais com o objetivo de permitir que todos os cursos possam fazer um fecho ao ano praxístico”, comunicou o Cabido de Cardeais.
O comunicado da retoma das praxes gerou críticas por parte da comunidade estudantil que contestou a realização destas atividades durante a pandemia da Covid-19.
“Que falta de responsabilidade é essa? Denunciar já nas instituições competentes. Praxes presenciais com o aumento de contágio, com encerramento de Jardins de Infância e do Instituto Politécnico da Guarda, havendo já tantos jovens internados com a Covid-19?”, pode ler-se em resposta à publicação.
“Acredito que devem reavaliar a vossa decisão! É assim tão imprescindível a praxe presencial? Não estarão outros valores em causa? Sou pela praxe e sei que a praxe é muito mais que isto!”, refere uma estudante.
Uma aluna afirma já ter feito uma exposição à Direção-Geral da Saúde para impedir que a comunidade académica avance com as praxes presenciais.
Para as praxes, esta estrutura definiu várias regras como a obrigatoriedade do uso de máscara e a participação máxima de 20 alunos. Foi comunicado também que cada curso fará uma praxe de ação social para uma instituição à escolha.