Ricardo Silva, presidente da Junta de Freguesia de São Victor, em Braga, tomou posse como elemento da direção da Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes (AMAI), que passa a ser presidida por João Campolargo, presidente do Município de Ílhavo.
Neste novo ciclo, a AMAI ambiciona mudanças legais que deixem de “prejudicar” os movimentos de cidadãos na formalização do processo de candidatura, reclamando “regras iguais” entre os grupos de Cidadãos Eleitores e os Partidos Políticos.
Para a estrutura liderada por João Campolargo, “trata-se de uma exigência suportada pela Constituição da República que garante igualdade de direitos aos cidadãos”.
O autarca eleito num movimento independente na Câmara Municipal de Ílhavo, pede, ainda, tratamento igual ao nível da fiscalidade. Atualmente, “é aplicada a taxa máxima de IVA de 23% às candidaturas dos movimentos independentes, quando as candidaturas dos partidos políticos estão isentas deste imposto”.
Neste ano de mandato, a AMAI, que reúne 19 Municípios e 415 Juntas de Freguesia, está focada nas eleições autárquicas de 2025, pretendendo “apoiar mais candidaturas independentes, capazes, atentas e próximas das pessoas, com o objetivo de conquistar mais Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia”.
Afirma-se inspirada em “bons exemplos” de autarcas eleitos por movimentos independentes, que “respondem diariamente com competência, rigor e compromisso, contribuindo para a governação pública de qualidade, a renovação da política nacional, a participação cívica e a vitalidade democrática”.
Ricardo Silva, eleito independente na freguesia de São Victor, assumiu o cargo de vogal na direção da AMAI, corroborando os objetivos traçados para o biénio 2024/2025.