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Braga: Partido Socialista denuncia “abandono” do Mercado Cultural do Carandá

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O Partido Socialista denunciou o “abandono” do Mercado Cultural do Carandá, em Braga, em visita à “Arte total”.

Hugo Pires, candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Braga, foi conhecer, esta segunda-feira, o projeto de educação especializada na criação, produção e formação artística.

Integrada no “Tempo de Ouvir”, para auscultar a população de Braga e as suas entidades representativas, a visita à “Arte Total” permitiu a Hugo Pires relevar a atenção que a sua proposta eleitoral dará às dinâmicas culturais da cidade, “privilegiando sempre uma indução da criatividade, da criação e da imaginação”.

A coordenadora da “Arte Total” explicou que o projeto divide-se em três linhas de ação: a criação e produção artística, que se centra no desenvolvimento e programação de trabalhos artísticos experimentais; o desenvolvimento e formação de públicos, cujo objetivo é a sensibilização e divulgação da dança contemporânea portuguesa; e a área da aprendizagem, cujo objetivo é a formação sólida de intérpretes e a sensibilização do púbico para a prática performativa.

Cristina Mendanha permitiu ao Partido Socialista uma visita às instalações da “Arte Total”. “A frustração de visitantes e de inquilinos não poderia ser maior. A ‘Arte Total’, há 20 anos ali instalada, corre riscos de ficar sem instalações para trabalhar, tal é o estado de degradação a que o Município de Braga deixou chegar o edifício. Infiltrações várias resultantes de telas partidas ou pavimentos totalmente degradados por força da humidade são evidências fáceis neste contexto. E se quisermos reparar no exterior desse bloco, embora ainda no interior do ‘mercado cultural’, a degradação manifesta-se bem visível nas crateras que o vandalismo vai perfurando nas paredes junto da antiga ‘banca do peixe'”, denunciou o Partido Socialista, relembrando que o mercado “é propriedade do Município de Braga e resultante de uma adaptação arquitetónica para o efeito desenvolvida por Eduardo Souto Moura a partir de um mercado convencional desenhado por ele próprio ainda na fase juvenil”.

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“Uma escola artística no coração da cidade não pode ser posta assim em causa. Além dos consequentes prejuízos para o projeto educativo que aqui é desenvolvido, é impensável ver um Município de Braga tratar assim o seu património. eEstamos perante uma obra que fará sempre parte da história da arquitetura portuguesa como dos primeiros trabalhos de um ‘pritzker’ português, cuja utilização ele próprio redesenhou, e isso não pode ser esquecido”, relevou o arquiteto Hugo Pires.

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Para o candidato socialista, este “deplorável abandono do Mercado Cultural do Carandá vai refletir-se em elevados custos financeiros para os cofres municipais quando a sua reabilitação for feita, o que podia ser evitado se se efetuassem os devidos investimentos em manutenção”.

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