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Braga: Orquestra de Cordas Dedilhadas do Minho dá concerto solidário para ajudar ucranianos

© Orquestra de Cordas Dedilhadas do Minho

A Capela da Imaculada Conceição, em Braga, é o palco escolhido para o primeiro concerto do mais recente projeto da Orquestra de Cordas Dedilhadas do Minho (OCDM) intitulado ConTrasto. Com um programa diversificado, que vai do barroco ao contemporâneo, o ConTrasto contará com a participação do bandolim, da braguesa, da guitarra romântica e do cavaquinho, conforme é filosofia desde ciclo.

O espetáculo que se realiza já no próximo sábado, 2 de abril, pelas 19:00, tem uma vertente solidária. A Câmara Municipal de Braga, juntamente com a Orquestra de Cordas Dedilhadas do Minho, apela à solidariedade do público do concerto, solicitando o contributo com a entrega de produtos de higiene que reverterão a favor das necessidades dos refugiados ucranianos acolhidos e integrados no concelho de Braga.

O Contrasto, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Braga, é um ciclo de concertos que surge como uma óbvia afirmação de um trabalho notável na divulgação dos cordofones, instrumento tão representativo das tradições musicais nacionais, mais especificamente desta região.

A conceção de cada um dos programas teve em consideração o enquadramento proporcionado pelo espaço que acolhe este ciclo de concertos. Neste âmbito, a Capela da Imaculada Conceição promove o convite à reflexão e ao espírito crítico, tendo em vista o enriquecimento cultural do público, impelindo a uma emersão pelas linhas arquitetónicas e acústicas que a natureza deste icónico espaço proporciona e que estabelece uma simbiose perfeita entre a fruição do som e da coloratura tímbrica.

O programa destaca a obra de Antonio Vivaldi (1678-1741), nomeadamente o concerto em Mi menor para Orquestra de Cordas; o concerto para Alaúde em Ré Maior, com o solista Ricardo Cerqueira na Guitarra Romântica; o concerto para Bandolim em Dó, com o solista Rui Gama na Braguesa; o concerto para dois Bandolins e orquestra, com os solistas: António Vieira e David Rodrigues, ambos no Bandolim. Estará em destaque a obra de H. Villa-Lobos (1887-1959), com o Quarteto de Cordas nº1 e a obra de Radámes Gnattali (1906-1988) com Suite Retratos.

Refira-se que a criação do projeto Orquestra de Cordas Dedilhadas do Minho data de 2015 e surgiu com base na ideia de associar instrumentos da família dos instrumentos cordofones dedilhados, alguns dos quais com raízes ancestrais e culturais sumamente acentuados e reconhecidos nesta região como, por exemplo, a guitarra, a viola braguesa, o cavaquinho, ou a guitarra portuguesa. Teve como objetivos principais reunir estudantes e profissionais desta área da música, pôr em prática e aprofundar a experiência artística e a riqueza cultural de cada um em particular e de todos em conjunto, em prol de um ideal maior que é a arte musical. Para este tipo de formação foi elencado um repertório variado com obras originais, adaptações e arranjos que vão da música popular à erudita.

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