A Associação Braga Mais promove no próxima quarta-feira, 9 de novembro, pelas 21:00, mais uma sessão do ciclo Memórias de Braga, que se vai debruçar sobre o benemérito bracarense Júlio d’Amorim Lima.
Esta sessão evocativa, que se realiza no auditório da Escola Secundária Sá de Miranda, terá como convidados os investigadores bracarenses Domingos Alves e Rui Ferreira, contando com a participação e colaboração do grupo informal dos Amigos do Palacete Júlio de Lima.
“Todas as comunidades exibem os seus beneméritos, personalidades de singulares méritos, que deixaram a sua ação gravada na posteridade. Também a cidade de Braga patenteia um significativo rol de ínclitas personalidades, cujo nome jamais poderá cair no ingrato oblívio do tempo. Um desses nomes é inevitavelmente o de Júlio d’Amorim Lima. Reconhecido, no seu tempo, como benemérito, ‘na aceção mais grandiosa do termo’, seria considerado pelos bracarenses como ‘benemérito dos pobres’, a quem socorria largamente e, particularmente, como ‘benemérito de Braga’, tendo-se associado aos grandes projetos que a cidade emanava e também a muitas das suas instituições”, lembra a associação.
A Braga Mais acrescenta que “sensivelmente a meio da rua de São Vicente vemos surgir uma imponente rua, batizada com o nome do seu mentor: Júlio d’Amorim Lima. Após construir a sua residência nos alvores do século XX, atualmente em estado de degradação, o abastado industrial projetou abrir a uma rua defronte da sua casa. Tanto o seu palacete, como a nova artéria foram desenhados integralmente pelo arquiteto Moura Coutinho. Os edifícios do lado poente, mais adornados e imponentes, datam dos primeiros anos da década de 1920. Por sua vez, as edificações do lado oposto foram construídas na década seguinte, tendo sido malogradamente destruídos em 2020”.
Recorde-se que o ciclo Memórias de Braga realiza-se com constância bimestral. Cada conversa, que se quer informal, anda à volta de um ou mais convidados. O objetivo é mesmo o de conversar, público e convidados, no sentido de partilhar e construir memórias sobre a cidade.