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Braga: Grupo Desportivo Sete Fontes aguarda há 8 anos pela partilha do Campo de Gualtar

© Ricardo Silva

A candidatura independente de Ricardo Silva à Junta de Freguesia de São Victor, em Braga, visitou o Grupo Desportivo Sete Fontes na sua sede, tendo sido acompanhado por Rui Magalhães e Mário Meireles. Do lado do Sete Fontes, esteve presente Nuno Barros.

Para Nuno Barros, “os anos de pandemia têm sido verdadeiramente desafiantes para as estruturas desportivas, sobretudo para as que não têm campo próprio. Apesar do ‘Sete Fontes’ ter uma sede com capacidade para reunir os associados e desenvolver várias atividades, o facto desta coletividade não possuir um campo próprio para treinar em total autonomia, acaba por criar vários constrangimentos”.

O dirigente do clube afirma que o campo de futebol de Gualtar, numa gestão partilhada entre a freguesia de Gualtar, a de São Victor, juntamente com o Município de Braga e a Universidade do Minho, poderia “ser a solução para potenciar o desenvolvimento dos clubes como o ‘Gualtar’, ‘Os Alegrienses’ e o próprio ‘Sete Fontes'”. Assim, os três clubes “passariam a ter ali balneários, armazém, posto médico e a poderem desenvolver a sua atividade desportiva, permitindo que se voltasse a apostar, com determinação, no futebol de formação e de caráter de bairro”. “Um clube que não tem campo próprio tem muitas dificuldades em sobreviver e Nuno Barros afirma não entender como é que se está há 8 anos para se conseguir efetivar essa partilha”, sublinhou Nuno Barros.

Ao mesmo tempo, Nuno Barros recorda que o “Sete Fontes” “continua a aguardar os prometidos balneários e a renovação do campo de futebol 5, que ainda é em terra, junto à sede do clube, sendo que o clube poderia gerir a ocupação desse campo de futebol 5”.

Por sua vez, Ricardo Silva afirma que “o campo de futebol Gualtar é a localização mais óbvia para que o Sete Fontes possa reiniciar a atividade futebolística, sendo que o Alegrienses e o ADCGualtar deveriam também usufruir da mesma infraestrutura”.

O candidato considera que a gestão partilhada das infraestruturas é “a forma inteligente de garantir que os clubes continuam a sua missão”.

O atual presidente de São Victor acrescenta que “não podemos ter uma Rodovia que, depois da renovação, trouxe mais atratividade ao local, passou a ser ainda mais pressionada na utilização, sendo que existem pelo menos oito clubes com pretensão de utilizar aquele campo. Clubes esses que têm treinos diários, e que podem ter ainda mais utilização dependendo das várias camadas, e ainda vários jogos ao longo do fim de semana. É demasiada pressão para um só espaço e põe em causa a continuidade dos clubes, sobretudo para aqueles que ficam com os horários mais tardios e cujos atletas têm que compatibilizar treinos com horários de trabalho ou de atividade escolar”.

Para o candidato independente, “libertar a Rodovia passa por partilhar outros campos, mas com menos clubes a procurar os mesmos. Ter um Campo de Gualtar a ser partilhado por três clubes federados, é aceitável. Hoje já não é aceitável construir três campos de futebol num raio de 1 km. É nosso dever gerir bem os recursos públicos, mas que isso passe por partilhar recursos situados noutras freguesias vizinhas e, como tal, estaremos totalmente disponíveis para encetar conversações com as outras autarquias vizinhas e fazer parte das soluções”.

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