
O Município de Braga elaborou um Plano Diretor de Iluminação Pública. O documento será analisado na próxima reunião do Executivo Municipal, que se realiza na terça-feira.
“Considerando a preocupação constante com a melhoria das condições da iluminação pública, quer do ponto de vista da segurança pública e da criação de espaços propícios para encontros sociais, eventos culturais e atividades económicas, quer no que diz respeito à manutenção, sustentabilidade e inovação tecnológica dos pontos de luz, este plano estabelece diretrizes para a gestão, modernização e expansão desse sistema, priorizando a sustentabilidade e a eficiência energética”, refere a Câmara de Braga.
Deste modo, segundo a Autarquia, “é possível uma melhor racionalização dos custos de investimento, de manutenção e a minimização dos impactos ambientais, da poluição luminosa e do consumo energético”.
“O Plano tem um caráter dinâmico e integrado nos projetos de urbanismo, de modo a acompanhar o ordenamento do território, o seu crescimento e as mudanças ao longo do tempo, garantindo a viabilidade para realizar intervenções na rede de iluminação conforme for sendo necessário. Assumindo esse compromisso de acompanhar a evolução tecnológica, o plano será periodicamente atualizado para garantir a redução de consumos e a melhoria contínua da iluminação pública, mantendo sempre um equilíbrio entre os aspetos técnicos, económicos, estéticos e ambientais”, acrescenta a Câmara de Braga.
Este documento serve como “referência e suporte para novos projetos ou intervenções, promovendo uma Iluminação Pública mais agradável e acolhedora, enquanto abrange uma variedade de modelos de alta qualidade e eficiência”. Para orientar esses projetos, são estabelecidos critérios e diretrizes através do documento de Critérios de Projeto na Iluminação Pública que visam “garantir a segurança, qualidade e conforto dos espaços públicos iluminados em todo o território municipal”.
O Município tem vindo a efetuar a substituição das tecnologias de iluminação convencionais para tecnologia LED, cobrindo atualmente cerca de 42% das necessidades de iluminação do concelho.
“Esta tecnologia, mais eficiente, diminui aproximadamente 60% do consumo de energia elétrica e cerca de 90% dos componentes que constituem estas luminárias podem ser reutilizados. No entanto, a utilização da mesma apenas será mais vantajosa se não resultar num agravamento dos impactos da poluição luminosa (os LEDs brancos têm uma maior projeção de luz, simulando o dia, e podem afetar negativamente o ciclo do ser humano e a biodiversidade, o que obriga a um cuidado acrescido na sua aplicação e na temperatura de cor escolhida)”, finalizou.
O documento ficará em consulta pública pelo prazo de 30 dias.