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BragaBraga assegura apoios até 2500 euros para melhorar eficiência energética das casas

Braga assegura apoios até 2500 euros para melhorar eficiência energética das casas

© BragaHabit

O Município de Braga apresentou hoje a 2.º edição do Programa Municipal de Combate à Pobreza Energética. Este programa tem como parceiro a Associação Empresarial de Braga e visa a renovação dos edifícios, possibilitando o aumento do seu desempenho energético e ambiental, o conforto térmico e as condições de habitabilidade, saúde e bem-estar das famílias, contribuindo para a redução da fatura energética e da pegada ecológica.

Cada projeto aprovado será financiado novamente a 100% até ao montante máximo de 2.500 euros, sendo o montante máximo do programa de 500 mil euros até final de 2024. Mais informações e candidaturas aqui.

Como explicou Carlos Videira, administrador da BragaHabit, o programa passará a ser anual, com as condições de elegibilidade a poderem adaptar-se às necessidades de cada momento. “O número de manifestações de interesse este ano foi o dobro do número de beneficiários que podiam ser abrangidos, pelo que optamos por manter as condições de elegibilidade, que passam por possuir habitação própria permanente e ser beneficiário da tarifa social de eletricidade”, explicou.

Já Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, sublinhou que “esta é uma iniciativa que melhora a qualidade de vida dos beneficiários, ao mesmo tempo que promove a sustentabilidade e a utilização eficiente da energia”. “Esta é uma política estrutural do Município que queremos que atinja, no limite, todos os beneficiários potencialmente abrangidos pela iniciativa, pelo que optado por a tornar permanente”, referiu.

A 1.º edição deste programa teve uma adesão significativa, com 419 manifestações de interesse validadas. Devido ao orçamento disponível, desse total foram consideradas apenas 199 candidaturas (176 vouchers já foram atribuídos, com uma média de 2 443,53 por voucher; 11 processos aguardam entrega de documentação e 12 aguardam aprovação da Comissão de Acompanhamento do Programa).

As tipologias de intervenção contempladas levaram a cabo a substituição de janelas não eficientes por janelas de classe energética mínima “A” (101); a instalação de bombas de calor, sistemas solares térmicos, caldeiras ou recuperadores a biomassa com elevada eficiência (41); a instalação de painéis fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo (16); a aplicação ou substituição de isolamento térmico na envolvente da habitação (6); a substituição de portas de entrada (8); e a instalação de sistema de aquecimento/arrefecimento e de águas quentes sanitárias (4).

As intervenções foram realizadas por 34 fornecedores da rede dinamizada pela Associação Empresarial de Braga. As restantes candidaturas (validadas mas não contempladas por falta de verba) serão alvo de nova avaliação no âmbito desta 2.ª edição do programa.

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