Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, participou na sessão pública de apresentação das estratégias de ação e implementação resultantes da análise do estudo “Estratégia de Emprego para a Juventude na Eurorregião Galiza – Norte de Portugal”, que decorreu esta quinta-feira.
O estudo foi elaborado pelo Conselho Sindical Interregional Transfronteiriço Galiza – Norte de Portugal (CSIR G – NP). Neste evento foram partilhadas as conclusões pelos diversos parceiros da Rede EURES, incluindo a Xunta da Galícia, a CIM Alto Minho, o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (GNP, AECT) e o IEFP, com o objetivo de melhorar as oportunidades de emprego para os jovens na eurorregião.
De acordo com Ricardo Rio, “a eurorregião tem vindo a posicionar-se como um território comum e colaborativo que reúne todas as condições do ponto de vista do conhecimento científico, do dinamismo empresarial e da qualidade das pessoas, para estimular o desenvolvimento económico”.
“É fundamental conhecer a realidade para que, com base em dados, se possam tomar as melhores opções e decisões políticas. Entre outros fatores positivos e que realçam o potencial da eurorregião, este estudo evidência também as nossas fragilidades enquanto território heterogéneo e confrontado com desafios de natureza demográfica sensíveis, em que coexistem realidades diversas”, disse o edil.
Ricardo Rio sublinhou que “cabe aos responsáveis políticos, a diversos níveis, desenvolver medidas concretas que contribuam para a coesão social e para o estímulo à competitividade e aproveitamento dos recursos aqui existentes”. “É importante que se analise este estudo e que se trabalhe no sentido de enfrentar os problemas identificados, nomeadamente no que diz respeito a algum abandono e decréscimo da população em várias zonas do interior”, salientou, apontando como exemplo de sucesso o modelo de desenvolvimento seguido por Braga, cidade que “oferece oportunidades de realização pessoal e profissional aos cidadãos e se tornou no concelho com maior crescimento populacional em Portugal na última década”.
