“Líquenes, a Beleza da Simbiose” é o nome da exposição que pode ser apreciada entre os dias 7 de fevereiro e 5 de março no B-Lounge da Biblioteca Geral da UMinho (BGUM), no Campus de Gualtar, em Braga.
A exposição Ciência–Arte junta fotografias, exemplares de diversas espécies de líquenes, recriações destes organismos simbióticos em croché, cartazes, roll-ups e vídeo/ slideshow, com informação relacionada com a Ciência. As fotos são da autoria de Adelino Pinheiro da Silva, biólogo e fotógrafo profissional que se dedicou a retratar os líquenes existentes nos passadiços de Fão, em Esposende. Diferentes nas cores, tamanhos, formas e volume, cada um destes espécimes, sensíveis à poluição atmosférica “são muito importantes como bioindicadores do estado ecológico de um ecossistema”, explica Alexandra Nobre, uma das responsáveis pela mostra.
Os espécimes de líquenes, bem como as recriações em croché pertencem à docente Alexandra Nobre, do Departamento de Biologia da Escola de Ciências da UMinho (ECUM). A informação sobre Ciência que surge em suporte analógico nos cartazes, roll-ups e em digital (vídeo/slideshow) foi elaborada pela aluna Vera Oliveira, durante o projeto de licenciatura em Biologia Aplicada, orientado por Alexandra Nobre e Isabel Mina (STOL-Science Through Our Livres/ DBio).
Os líquenes podem crescer em troncos de árvores, rochas ou solos pobres. Por serem muito resistentes, são capazes de sobreviver em ambientes extremos como desertos e regiões árticas, sendo muito usados em “aplicações biotecnológicas, na saúde, na alimentação e no ambiente”, conclui a investigadora.
A mostra, que já passou por vários locais desde Centros Ciência Viva a equipamentos municipais, pode ser vista no B-Lounge da Biblioteca Geral da UMinho, no campus de Gualtar, em Braga, entre os dias 7 de fevereiro e 5 de março.
