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Alunos da Universidade do Minho criam porta-máscaras de cortiça

Universidade do Minho

Dois estudantes finalistas de Engenharia Mecânica da Universidade do Minho criaram porta-máscaras de cortiça, que valorizam a sustentabilidade, a inovação e a saúde. O projeto nasceu durante a pandemia e como alternativa às bolsas de plástico. Do tamanho de um cartão de crédito, a estrutura dobra ao meio e aperta com o elástico da máscara, aparentando um porta-moedas clássico.

A ideia nasceu por Tiago Azevedo, natural de Esposende, e Paulo Pinheiro, de Ponte da Barca. Os jovens de 23 anos, que estudam a vertente de energias e ambiente, conversavam no verão sobre novos projetos surgidos com a pandemia. “Não existiam soluções amigas do ambiente e higiénicas para guardar as máscaras, sucedia-nos esse problema sucessivamente ao chegar ao café ou ao carro, por exemplo”, explicam.

Decidiram então conceber porta-máscaras em cortiça, por considerarem este material resistente, sustentável e “tão português”. “Queríamos uma solução segura, simples e prática, feita com material ecológico e reciclável, sendo em simultâneo impermeável, desinfetável e adaptável aos vários modelos de máscaras no mercado”, frisa Paulo Pinheiro. As fases seguintes de desenvolvimento incluíram o design, a costura e o fabrico das unidades, a plataforma online, a gestão das encomendas e a promoção nas redes sociais.

“Cada passo leva a aprender e trabalhar diariamente para superar obstáculos, acrescentando valor ao projeto”, refere Tiago Azevedo. O produto está ao dispor em seis modelos, ideais para homem, e nas cores cortiça, azul, preto, castanho e verde tribal. Todas as versões permitem ainda transportar dois cartões, como o de cidadão e de crédito.

A recetividade a esta oferta “tem sido boa e até sensibiliza ao uso da máscara com mais cuidado e eficácia”. O projeto, designado Senteatuaescolha, associa um produto útil nos dias atuais com a filosofia de desperdício zero. Os estudantes da UMinho querem agora aprofundar o conhecimento sobre materiais sustentáveis, reinventando objetos das necessidades dos cidadãos que sejam compostos por materiais prejudiciais para o planeta.

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