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Associação Empresarial de Braga faz acordo para melhorar salários dos trabalhadora do comércio

O acordo alcançado prevê aumentos entre os 45 e os 70 euros.

© Roseli Cordeiro

A Associação Empresarial de Braga negociou e acordou com os Sindicatos subscritores do Contrato Coletivo de Trabalho do Comércio do Distrito de Braga a revisão da tabela salarial para o ano de 2024.

As alterações constantes deste acordo entrarão em vigor após a sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego – que se estima possa ter lugar no decorrer do mês de setembro) – porém, a tabela salarial e demais cláusulas com expressão pecuniária produzem efeitos a partir de 1 de abril de 2024.

O acordo alcançado prevê aumentos entre os 45 e os 70 euros, em função do nível da tabela de remunerações, representando aumentos entre os 4% e os 9%, respetivamente. Já o subsídio de alimentação aumentou de 4,50 para 5,50 euros por dia.

Segundo Daniel Vilaça, presidente da Associação Empresarial de Braga, “o acordo teve em consideração a progressão que se observou no SMN e o contexto socioeconómico vivido na região, procurando conciliar uma valorização salarial efetiva dos trabalhadores do setor com as possibilidades das empresas”.

“É fundamental que o setor tenha salários competitivos, porque apenas deste modo conseguimos atrair e reter talento e aumentar os níveis de motivação e desempenho dos trabalhadores, mas sem nunca colocarmos em causa a sustentabilidade e competitividade das empresas”, afirma o presidente, que considera que o acordo alcançado prevê uma “atualização salarial ambiciosa, mas responsável”.

Daniel Vilaça realça a opção das partes de privilegiar a atualização dos salários dos níveis mais baixos da tabela, de forma a diminuir o intervalo entre estes e os níveis mais elevados da tabela, que, segundo o presidente, revelava uma “desproporção exagerada”.

“Consideramos importante que os trabalhadores com rendimentos menos elevados, pudessem ter um aumento mais significativo, porque foram e são os mais penalizados pela perda de poder de compra decorrente do aumento das taxas de juro e da inflação. É uma questão de justiça social”, sublinha Daniel Vilaça.

Elogiando a abertura e flexibilidade demonstrada pelas entidades subscritoras do Contrato, que permitiu que fosse alcançado um acordo positivo para todas as partes, o presidente da Associação Empresarial de Braga salienta que, com a celebração deste acordo, “foi dado um novo e importante impulso à contratação coletiva e ao diálogo social entre empregadores e trabalhadores”.

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