A Associação Braga Ciclável passou a estar inscrita no RNOE – Registo Nacional das Organizações Não Governamentais de Ambiente – âmbito local, sendo a única do concelho.
A associação passou por um processo de avaliação por parte da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, que culminou em novembro de 2022 com a inscrição no RNOE enquanto ONGA de âmbito local.
As ONGA desempenham um papel fundamental e relevante no domínio da promoção, proteção, sensibilização e valorização do ambiente, desenvolvendo uma ação de interesse público.
A Braga Ciclável tem vindo a desenvolver ações de interesse público, sendo que a defesa e promoção de deslocações sustentáveis, e o trabalho para que a cidade seja mais amiga das pessoas que andam a pé, de bicicleta e de transporte público estão intrinsecamente ligadas à proteção e valorização do ambiente.
Para Mário Meireles, presidente da Direção, o facto da associação ser agora ONGA “aumenta o nível de respeito, de credibilidade e de responsabilidade da associação”. O dirigente associativo acrescenta ainda que “o trabalho efetuado até agora terá continuidade, pois é esse trabalho que nos permitiu chegar ao reconhecimento e à inscrição no Registo Nacional de Organizações Não-Governamentais de Ambiente”.
“A Braga Ciclável continuará a defender uma cidade mais amiga das pessoas que andam a pé, de bicicleta e de transporte público, e isso terá sempre que estar ligado a uma melhor distribuição do espaço público e, também, a um respeito pelo arvoredo urbano, pelas águas pluviais e por toda a fauna e flora que uma cidade precisa para ser verdadeiramente sustentável”, sustenta Mário Meireles.
Mário Meireles diz ainda que “numa época em que sentimos cada vez mais os efeitos das alterações climáticas na nossa cidade, onde as chuvas são mais intensas, os ventos mais fortes, o calor mais abrasador, é fundamental que se reorganize rapidamente a nossa cidade para que a população possa deslocar-se em modos sustentáveis de uma forma segura. Nunca é demais lembrar que o contributo para a poluição ambiental dos transportes terrestres, sobretudo do carro, chega aos 25%. E a Braga Ciclável tem essa preocupação ambiental desde sempre, pelo que continuará a trabalhar em prol de mudanças sérias e efetivas na cidade”.