O ano de 2022 marcou a indústria de entretenimento com imensas reviravoltas difíceis de esquecer, especialmente para os segmentos de jogos. Os altos e baixos que marcaram o ano permitem também uma análise às tendências do mercado que foram definindo uma resposta dos jogadores. Analisamos de seguida as notícias que vão marcando o inverno com uma previsão para o que os entusiastas devem esperar para o restante do ano.
Atrasos no lançamento de novos videojogos
Para além de um crescimento menos acentuado no ano de 2022 em termos de vendas, houve um fenómeno global de atrasos no lançamento de todo o tipo de jogos. Mesmo os maiores estúdios do mercado adiaram vários títulos como Skull and Bones, The Legend of Zelda e o Sports PGA Tour. Não só atrasos mas também houve muita dificuldade em conseguir hardware para desenvolver e lançar consolas para o mercado.
Foco nos jogos para equipamentos portáteis
O crescimento dos jogos para smartphone tem continuado uma história dominante na indústria de jogos. Essa é uma tendência observada por todo o entretenimento que vai acompanhando o crescimento dos jogadores de smartphones. Especialmente em jogos de casino online, como no mr bet casino existe uma oferta aos jogadores do conteúdo para ambas as versões mobile de iOS e Android.
Também a oferta de conteúdo de streaming conta hoje com opções para mobile para os espectadores que procuram aceder a títulos de filmes e séries com toda a conveniência e em qualquer lado. O entretenimento moderno continua com um grande foco na divulgação de conteúdo digital através do mobile como parte das tendências em crescimento para todos os segmentos do entretenimento.
Parcerias e aquisições vão diminuir
2022 foi marcado por um ano recorde de parcerias e aquisições entre marcas e videojogos. Desde Mastercard, BMW, Nike e até Gucci encontram-se vários formatos de parcerias que indicam a relevância dos videojogos como uma cultura moderna e digital. O ano de 2022 também foi especial para a Disney que procura um lugar principal nas competições de e-sports.
Em termos de aquisições, o destaque vai para a compra da Activision Blizzard por parte da Microsoft por um número recorde de 68,7 biliões de dólares, seguido pela Sony que comprou o estúdio de Bungie por 3,7 biliões.
Serviços de assinatura são uma incógnita para este ano
Outra das surpresas observadas o ano passado foi o declínio de assinaturas de jogos, também conhecidas como Gamepass, que falharam as metas de crescimento em 2022. Essa realidade pode ser justificada com a falta de consolas de última geração lançadas para o mercado, adiamento de jogos mais esperados ou até da realidade macroeconómica que vai afetar o entretenimento em geral. É esperado que os serviços de Gamepass continuem a ser um dos serviços mais procurados caso a indústria recupere a seleção de qualidade dos jogos e mais consolas estejam disponíveis para os jogadores.
Oportunidade de serviços de jogos em nuvem questionável
A descontinuação do Google Stadia veio também questionar o quão relevante é o serviço de subscrição de jogos em nuvem. Embora o conceito seja semelhante a serviços de streaming como a Netflix, Prime, HBO e muitos outros, a oportunidade parece ainda não ter sido conseguida.
No entanto, novos grandes do entretenimento como a Netflix e a Amazon Luna estão a testar a sua sorte neste segmento de cloud gaming. 2023 certamente irá continuar com várias abordagens de monetização como as subscrições, conteúdo de DLC e loot boxes em jogo.
As notícias que vão marcando o mercado dos jogos deste inverno revelam-se como um ano abaixo das expectativas dos jogadores que procuraram consolas ou os fãs que viram os títulos mais desejados adiados consecutivamente. O foco em mobile é esperado continuar em torno de todo o entretenimento, assim como parcerias e aquisições devem continuar mas com menos capital e relevância. É também esperado que os serviços de assinatura de Gamepass e cloud continuem a receber novos tipos de abordagens para os jogadores.
