
Após terem sido formalizadas as questões processuais do concurso de concessão do Mosteiro de Rendufe, em Amares, para requalificar uma área do monumento para utilização como unidade turística, a Câmara Municipal está agora a aguardar o agendamento da cerimónia de lançamento da primeira pedra da obra.
A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, presidiu, no dia 7 de agosto de 2020, à abertura do concurso de concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe no âmbito do Programa REVIVE.
O processo foi precedido pela assinatura de um protocolo entre o Município de Amares, a Direção Regional da Cultura do Norte, a Fábrica da Igreja Paroquial de Santo André de Rendufe, a Arquidiocese de Braga e a Junta de freguesia de Rendufe, que permitiu levar a cabo a exploração do imóvel, por concurso público, no âmbito do programa.
O Mosteiro de Rendufe começou a ser construído em data anterior a 1090, no tempo do Conde D. Henrique, e foi uma das principais casas dos monges beneditinos em Portugal, entre os séculos XII e XIV. Fica isolado entre vinhas e sobre elas ergue-se um aqueduto que fornecia água ao mosteiro. O mosteiro, de estilo dominantemente barroco, encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1943.