O Aliança Braga reuniu com a P Bio – Associação Portuguesa de Bioindústria. Na reunião foram analisadas as condições que a cidade de Braga oferece e que políticas de investimento podem transformar a cidade num hub de Investigação e Desenvolvimento na bioindústria.
No encontro entre o Aliança e Simão Soares, presidente da P Bio e CEO da SilicoLife, empresa de Braga que lidera um dos mais relevantes projetos Europeus neste domínio, “ficou claro que se pode contar com a qualidade da ciência e da mão de obra da região, altamente qualificada nestes domínios e à altura do desafio”.
“Braga tem de se afirmar como um Cluster nas novas tecnologias e indústrias de ponta, com capacidade de geração de produtos de alto valor acrescentado como medicamentos, vacinas, componente base para testes à Covid-19 e outros, dispositivos médicos e soluções digitais. O Innovation Arena, que já foi anunciada pelo presidente da Câmara Municipal, Ricardo Rio, precisamente durante um webinar promovido pelo Gabinete de Estudos do Aliança, vai ser um passo de gigante nessa direção”, afirmou Carlos Vaz, coordenador do Aliança Braga.
“Braga tem um capital de conhecimento em bio e nano tecnologia com a Universidade do Minho e o Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia que poucas cidades se podem orgulhar de ter. A região tem de ter estratégias locais para potenciar as indústrias ligadas a estas tecnologias, criando ecossistemas mais desenvolvidos”, declarou Ricardo Ribeiro, vice-presidente do Aliança.
Por seu turno, Nuno Durval, coordenador da freguesia de São Victor, que inclui o INL e boa parte do campus da Universidade do Minho, considera que “é importante saber explicar a qualidade de vida que se tem em Braga, como ponto de atração para quem quiser montar uma indústria inovadora. Braga deve mostrar a sua imagem de gente nova, dinâmica, para além das infraestruturas que tem”.
