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Aliança Braga quer mais integração entre brasileiros e portugueses

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O Aliança manifestou a necessidade de integrar a comunidade luso-brasileira com a comunidade portuguesa. Para o partido, a comunidade luso-brasileira “pode desconhecer a cultura portuguesa e tender a criar grupos à parte”, propiciando “percepções deturpadas de parte a parte”.

O partido Aliança quer trabalhar com a comunidade brasileira no distrito de Braga, dando a conhecer a cultura local e nacional, “integrando-os verdadeiramente”.

“Nós somos contra a imigração ilegal, evidentemente, mas somos sensíveis a que muitos brasileiros fogem de um país que está numa autêntica guerra civil subterrânea”, declarou António Montenegro, militante luso-brasileiro do Aliança.

“Mostraremos que há pessoas que realmente se interessam por eles, pelo seu bem estar, procurando que possam ser inseridos no mercado de trabalho ou criem o seu negócio e que se sintam realmente portugueses de coração, com um amor que está no próprio sangue dos luso-brasileiros. Nós combatemos e repudiamos qualquer comportamento xenófobo que possa existir”, acrescenta.

Para isso, é necessário “promover o conhecimento da cultura local, com atividades de formação, reuniões e debates, onde se apresentam os lugares e regiões de Portugal e vice-versa, dando uma visão ampla de ambos os povos; promover feiras gastronómicas com comidas típicas de ambos os países e campeonatos de jogos luso-brasileiros, com jogos típicos de Portugal e do Brasil, e equipas mistas; formação a potenciais investidores brasileiros sobre o modo português de fazer negócios”, com a intenção de culminar numa semana luso-brasileira de negócios, a ser realizada em conjunto pelas associações comerciais de ambos os países.

“O partido Aliança tem tido várias iniciativas com vista a compreender bem as necessidades e dificuldades da população imigrante. Destaca-se especialmente o debate online que realizamos recentemente sobre a emigração e imigração”, afirmou o vice-presidente do Aliança, Ricardo Ribeiro.

“Estas iniciativas não nascem por acaso, mas são consequência lógica de uma preocupação real que temos tanto pelos imigrantes como pelos emigrantes, que estão naturalmente numa situação de maior fragilidade. O Aliança tem por lema ‘das pessoas para as pessoas’ e isso traduz-se em factos concretos”, declarou.

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