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AEMinho defende extensão do Quadrilátero para Polígono Urbano

© AEMinho

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) reuniu o seu Conselho Geral, na passada sexta-feira, tendo tido como grande ponto de debate a questão da eventual fusão das CIM da região do Minho (CIM Cávado, CIM Alto Minho e CIM Ave), a fim de garantir “maior competitividade e uniformização estratégica”.

O evento reuniu o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e ainda os presidentes da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, e de Famalicão.

Com a cooperação como bandeira da associação, o presidente da AEMinho, Ricardo Costa, defendeu a extensão do Quadrilátero a um Polígono, incluindo Viana do Castelo, afirmando a “necessidade de a região do Minho ser vista e interpretada como um todo – não só pela dimensão social e cultural, mas também pela dimensão económica e funcional, nomeadamente a nível da mobilidade”.

Destacando-se como a “única Associação Empresarial representativa de todo o Minho”, a AEMinho defendeu a “visão estratégica para o desenvolvimento da região, sendo a fusão das CIM Cávado, Ave e Alto Minho um veículo para a ideia de união e crescimento”.

Não se mostrando a favor da união das CIM’s, por entenderem que “não haveria um ganho efetivo”, os autarcas de Braga e Famalicão manifestaram a sua concordância com a existência do Polígono e com a ligação ao Alto Minho. A eventual área metropolitana agregadora e a estratégia de mobilidade foram vetores traçados para o desenvolvimento da região.

Já António Costa Silva apontou a “relevância estratégica da região do Minho para a economia nacional, bem patente no facto de 38 das 54 agendas mobilizadoras do PRR se encontrarem na região e também no contributo da região para o PIB”. Destacando a dinâmica das empresas minhotas, nomeadamente em termos de inovação, o ministro afirmou a “necessidade de alteração de mentalidades ‘minifúndio’ para dar impulso à cooperação como fator de desenvolvimento empresarial que pode, de facto, fazer a diferença”.

Com a bandeira da mobilidade como porta de entrada nesta nova dimensão regional que a AEMinho quer promover, a Associação Empresarial do Minho vai agora reunir com as três CIM da região, de modo a entender “de que forma a comunidade empresarial pode ser estimulada para atingir os objetivos de desenvolvimento e visão económica estratégica”.

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